Bairros de Rolim de Moura, RO, ficam debaixo d'água; veja como pedir ajuda

Em decorrência das chuvas, bairros de Rolim de Moura (RO) ficaram debaixo d'água na segunda-feira (16). A região central do município foi a mais atingida, segundo a prefeitura. Bueiros e galerias não suportaram o volume de chuva e transbordaram.

Imagens feitas pelos moradores mostram a destruição causada pela força das enchentes, motocicletas cobertas até a metade durante a enxurrada e até carretas com dificuldades em atravessar uma via.

Ainda não há um balanço oficial com a quantidade de feridos e famílias desalojadas. Nesta terça-feira (17) ainda há um alerta para risco de chuvas intensas em Rolim, segundo a Defesa Civil.

Como pedir ajuda?

Quem for afetado pelas enchentes, ou está correndo algum tipo de risco pode ligar para o número do Corpo de Bombeiros (193), que em conjunto com a Defesa Civil da cidade está trabalhando para ajudar a população.

A prefeitura também disponibilizou algumas escolas para acolher famílias desabrigadas.

Cuidados durante as chuvas

Não se deve enfrentar os alagamentos. Se não tiver jeito, tente, pelo menos, tomar alguns cuidados, entre eles:

• Fique longe da fiação elétrica,
• Tente ficar em algum local "mais alto" para que você tenha uma "visão melhor" de possíveis perigos,
• É importante não tentar andar em meio a água e evitar se segurar em postes e placas de trânsito
• Não se deve enfrentar os alagamentos. a água pode esconder algumas armadilhas. Cuidado para não tropeçar ou até ser arrastado pela correnteza.

No ano passado

No início do ano passado, as fortes chuvas também causaram transtornos em Rolim de Moura. Dezenas de famílias tiveram suas casas tomadas pelas águas entre os meses de fevereiro e março.

Houve registro de pontes que foram destruídas por completo, outras que ficaram com estrutura comprometida, além dos problemas nos bueiros.

Na época o Igarapé Manicoré transbordou e inundou o sistema de captação de água potável em Rolim, causando desabastecimento para a população. Várias residências ficaram com as caixas d’águas vazias.

Por G1