Data de Publicação: 7 de janeiro de 2024 18:22:00 Os fenômenos no céu neste ano incluem 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de superluas.
Assim como em anos anteriores, 2024 estará repleto de eventos astronômicos. Os fenômenos incluem 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de superluas.
E, para ajudar os curiosos pela astronomia, o g1 listou alguns dos principais fenômenos que ocorrerão este ano. Veja abaixo:
Em 2024, teremos 2 eclipses solares: um total (quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol), em 8 de abril, e um anular (quando o Sol forma um anel ao redor da sombra da Lua), em 2 de outubro.
Atenção: um eclipse solar só pode ser observado com um filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol.
O total não será visível no Brasil. Apenas alguns países da América do Norte conseguirão observar o fenômeno. Além disso, ele também será visível na região equatorial do Oceano Pacífico e no Atlântico Norte.
Já o anular passará pelo país como parcial. Ou seja, quem olhar para o céu verá o nosso Sol "mordido" pela Lua.
Isso acontece porque um eclipse solar anular sempre acompanha um eclipse solar parcial.
E, neste caso, a passagem do fenômeno favorecerá estados da Região Sul, Sudeste (exceto a porção norte de Minas Gerais) e o Mato Grosso do Sul. Já moradores de trechos da Bahia, Goiás e Mato Grosso também terão a chance de flagrar o evento. No restante do país, esse eclipse de outubro não será visível.
Por G1
Já os eclipses lunares não serão tão marcantes neste ano para os observadores mais leigos.
Tecnicamente, o eclipse penumbral da Lua de março, por exemplo, poderá ser visto em todo o continente americano (incluindo todos os estados do Brasil).
Entretanto, durante um eclipse do tipo, o nosso satélite natural escurece por um tempo, mas não desaparece completamente. Além disso, uma característica fundamental desse fenômeno é que a Lua escurece bem levemente, já que o nosso satélite fica na sombra clara da Terra, ainda recebendo luminosidade do Sol.
Por isso, o espectador menos atento pode até não perceber que está presenciando um eclipse!
9 de março - Um avião passa em frente à lua cheia vista de Curitiba. A superlua é visível quando a lua cheia coincide com sua posição mais próxima da Terra, o que a faz parecer mais brilhante e maior que outras luas cheias — Foto: Heuler Andrey/AFP
Eventos assim inclusive podem ser bem difíceis de serem observados sem um equipamento adequado. Justamente por essa razão, alguns pesquisadores gostam de explicar que observar esse tipo de eclipse é como ver um véu na frente do disco lunar.
Já o eclipse lunar parcial de setembro será extremamente tênue. Ele também passará por todos os estados do país, mas, no auge do fenômeno, a cobertura da Lua será de apenas 0.08%.
No dia 2 de janeiro, a Terra atingiu seu ponto mais próximo do Sol. O fenômeno ocorreu às 21h38 no horário de Brasília. No periélio (que quer dizer literalmente "perto do Sol"), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.
Dessa forma, no periélio, o Sol aparece maior porque o seu diâmetro aparente (angular) atinge o valor máximo no ano (veja imagem abaixo).
O Sol no periélio e no afélio no ano de 2021. — Foto: Observatório Astronómico de Lisboa/Divulgação.
Atenção: observar diretamente o Sol sem o uso de equipamentos adequados pode implicar em danos irreversíveis à visão. Utilize métodos de observação indireta, sem auxílio de telescópios.
Já o afélio (o oposto do periélio, quando o Sol apresenta seu menor diâmetro aparente, e a Terra alcança o ponto de sua órbita mais distante do astro) ocorrerá em 5 de julho, às 2h06 no horário de Brasília. Neste ponto, o nosso planeta estará a 152 milhões de km do Sol e atingirá a sua menor velocidade do ano.
Cuidados na hora de observar o Sol — Foto: Luisa Rivas/Arte g1
As principais conjunções planetárias (quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de acordo com o Observatório de Valongo:
Clube de astronomia registra chuva de meteoros em Aragoiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Gungstar Team
Teremos 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich:
'Superlua dos Cervos' vista em Boa Esperança (MG) em 2022 — Foto: Adriano de Oliveira
Teremos duas superluas em 2024, ainda segundo o Observatório de Valongo:
A "superlua" ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.
Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:
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