Data de Publicação: 5 de outubro de 2025 16:30:00 Notificação é a única da região Norte; Brasil já soma 195 ocorrências investigadas pelo Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde informou neste sábado (4) que o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol em Rondônia foi registrado no município de Candeias do Jamari, região metropolitana de Porto Velho. A notificação é a única da região Norte entre os 195 casos contabilizados em todo o país até as 16h.
De acordo com os dados, 14 casos já foram confirmados oficialmente no Brasil e outros 181 seguem em investigação. Até o momento, duas mortes foram reconhecidas em São Paulo, enquanto outras 12 ainda são tratadas como suspeitas.
Situação no país
São Paulo concentra o maior número de ocorrências, com 162 notificações – incluindo os 14 casos confirmados e dois óbitos já reconhecidos. Também há registros em Pernambuco (11, com três mortes em análise), Mato Grosso do Sul (5, um óbito em investigação), Goiás (2), Paraná (3), Bahia (2, com um óbito em apuração), Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1), Mato Grosso (1), Piauí (1), Rio de Janeiro (1), Paraíba (1) e Distrito Federal (1).
Fiscalização e investigações
Diante da crise, a Vigilância Sanitária de São Paulo interditou nove estabelecimentos, incluindo bares e distribuidoras localizadas em bairros da capital e cidades da região metropolitana, como Osasco, São Bernardo do Campo e Barueri.
A Polícia Federal também conduz investigações sobre a origem e a distribuição das bebidas adulteradas, enquanto a Polícia Civil paulista apura se quadrilhas especializadas em falsificação utilizaram metanol para limpar garrafas de bebidas originais, o que pode ter deixado resíduos tóxicos nos recipientes.
Riscos à saúde
O metanol, também conhecido como álcool metílico, é um composto químico utilizado legalmente como solvente industrial e na produção de combustíveis, tintas e plásticos. Mais barato que o etanol, ele vem sendo usado de forma clandestina na adulteração de bebidas alcoólicas. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, falência de órgãos e morte, devido à ação tóxica sobre o sistema nervoso central.
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