Data de Publicação: 6 de setembro de 2021 21:28:00 Estudo classifica tratamento de água na capital como inadequado ou inexistente. Caerd nega e diz que preza pela análise feita na água que será distribuída.
Um relatório feito pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) classificou o tratamento de água feito em Porto Velho como "inadequado, insuficiente ou inexistente", pois foi encontrada em várias amostras de água a presença de coliformes fecais (fezes).
A pesquisa foi realizada entre 22 de julho e 6 de agosto à pedido da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Foram analisadas 61 amostras da água destinada para o consumo humano em três modalidades de abastecimento:
Formas de abastecimento em Porto Velho
|
|
|
|
|
|
|
|
Fonte: Semusa/Porto Velho
Com relação ao abastecimento realizado pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), foram analisadas pelo menos 30 amostras das Estações de Tratamento de Água (ETAs).
"O que nos preocupa bastante foi que desses 30 pontos coletados nas ETAs, 60% apresentaram ausência de cloro. Para quem não sabe, o cloro é o material usado para o tratamento da água", diz o superintendente da Funasa, João Marcos de Siqueira.
O estudo também identificou que as amostras apresentam:
Como resultado do estudo, a Funasa afirma que há indicação de contaminação fecal e microbiológica na água distribuída em Porto Velho, causando "risco iminente de adoecimento da população". É indicado que a Caerd tome providências para corrigir as irregularidades, segundo o estudo.
A população também deve ser alertada sobre a necessidade de "tratamento intradomiciliar" no caso de soluções alternativas.
À Rede Amazônica, a Caerd informou que o relatório foi feito de forma unilateral, visto que não foram chamados para prestar contas. A concessionária indicou também que vários problemas podem ter "acarretado o resultado apresentado no relatório", como o rompimento da rede por "terceiros".
Quanto ao trabalho de tratamento da água, a Caerd diz que preza pela análise feitas nas ETAs e poços tubulares.
fonte: G1
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Envie seu comentário preenchendo os campos abaixo
Nome
|
E-mail
|
Localização
|
|
Comentário
|
|