Data de Publicação: 6 de fevereiro de 2023 17:48:00 Mais de 3 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas devido ao abalo sísmico que atingiu também a Síria na manhã desta segunda. Entenda por que fatores como a profundidade do tremor, suas réplicas e a quantidade de energia liberada podem explicar a destruição.
Mais de 3 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas devido a um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira (6). Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi tão forte quanto um registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.
Esse foi um dos abalos sísmicos mais mortais que ocorreram nas últimas décadas na Turquia, uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo. Até a última atualização desta reportagem, milhares de pessoas ainda estavam desaparecidas.
Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, os principais pontos que podem explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada são:
Terremotos anteriores na região
Ainda de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, desde 1970, apenas três terremotos de magnitude 6 ou mais ocorreram nas proximidades do tremor desta segunda. Um dos maiores, de magnitude 6,7, ocorreu em 24 de janeiro de 2020.
E todos esses terremotos anteriores ocorreram ao longo ou nas proximidades da falha da Anatólia Oriental.
O Círculo de Fogo do Pacífico (uma região longe desse tremor de segunda) é a área com mais terremotos no mundo. Mas, historicamente, o sul da Turquia e o norte da Síria sofreram terremotos significativos e prejudiciais no passado.
Aleppo, na Síria, por exemplo, foi devastada várias vezes por grandes terremotos:
Já na Turquia, além do terremoto de 1939, outros eventos significativos aconteceram mais recentemente, como:
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