Data de Publicação: 18 de agosto de 2023 18:04:00 Sindicato alega que o não pagamento do reajuste salarial definido pelo Governo Federal é inconstitucional.
Parte dos servidores da rede municipal de ensino de Vilhena (RO) estão há quase duas semanas sem exercerem suas atividades, em greve pelo não pagamento do aumento salarial de 14,9%. O Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) alegou que o prefeito da cidade continua irredutível na aplicação correta do piso salarial garantindo pelo governo federal.
Conforme informações do Sindsul, a administração municipal realizou o pagamento apenas para os servidores que recebem abaixo do piso nacional do magistério, que para os grevistas é inconstitucional.
Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (18), o Sindicato anunciou que está dialogando com a câmara de vereadores de Vilhena na formação de uma CPI, para a investigação da não aplicação do direito dos servidores do magistério.
De acordo com o Sindsul, o prefeito está agindo contra a lei. O sindicato não descarta também há possibilidade de entrar com ação na Justiça para a garantia do direito ao aumento salarial.
"A greve não tem prazo de terminar. Isso só vai acontecer se o prefeito garantir o pagamento, mesmo que leve todo o período do calendário letivo", explica o presidente do Sindsul.
Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), mais de 300 profissionais da educação aderiram à greve e cerca de 277 turmas foram atingidas com a paralisação.
O Site entrou em contato com a Prefeitura da cidade de Vilhena, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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