Data de Publicação: 29 de agosto de 2023 19:24:00 População de Rondônia tem sofrido com as altas temperaturas e especialista indica alimentação correta que ajuda no bem-estar
Os rondonienses têm sofrido com o período de estiagem que segue de junho até o mês de setembro no estado. Muitas vezes, a temperatura chega a ultrapassar os 35°C nesta época. A onda de calor exerce uma grande influência nos níveis de energia e bem-estar das pessoas, por isso são tão importantes a hidratação e a alimentação adequada durante esse período. A nutricionista e professora da UNESC Tauâna Mara, explica que, quando consumimos alimentos mais gordurosos ou calóricos, o corpo humano é forçado a enviar mais sangue para o sistema digestivo para acelerar o processo de digestão. Isso acarreta a diminuição do fluido corporal disponível para o cérebro, causando sonolência e moleza, sintomas já típicos no calor.
Para amenizar essa situação, a nutricionista indica uma alimentação mais leve, como frutas, saladas, legumes cozidos e carnes magras. “No desjejum, por exemplo, optar por ovos mexidos ao invés de fritos, mamão, uma fruta leve e deliciosa para essa época e iogurte também é uma opção refrescante. No almoço é importante evitar alimentos fritos, massas em geral e empanados. Procure ingerir carnes cozidas ou grelhadas, como frango e peixe. Pode caprichar nas saladas cruas e, para finalizar, que tal uma laranja de sobremesa? No período noturno, interessante não fazer refeições volumosas, pois isso vai retardar seu processo de digestão”, explicou. De acordo com a nutricionista, a hidratação é fundamental para os dias mais quentes. A falta de ingestão de líquido pode implicar na queda da pressão arterial e, em consequência, podendo surgir sintomas como tontura, dor de cabeça, fadiga, falta de concentração e até desmaio.
"Com a baixa humidade do ar, reforça ainda mais a importância de se hidratar. Uma boa opção, para quem gosta, é o tereré. Porém, ele não substitui a água, sendo importante ingerir, no mínimo, 2 litros dela por dia", finalizou a professora de Nutrição da UNESC.
Fonte: Aline Boone
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