Data de Publicação: 27 de outubro de 2023 16:06:00 Seca se prolonga sem definição de recuperação. Cidade está sendo abastecida por caminhões pipas.
A intensa e histórica estiagem que atinge o Norte do Brasil trouxe impactos ambientais e um cenário dramático no município de Espigão D'Oeste (RO). O rio Palmeiras, único canal hídrico usado para captação e distribuição de água, secou. Com a estiagem severa, o transporte fluvial é inexistente e o que antes era o leito do rio, se transformou em bancos de areia. Em alguns trechos, é possível ver peixes mortos.
Em resposta a essa crise, o município declarou estado de calamidade pública na última terça-feira (24) e manterá essa medida até que as chuvas voltem a ser registradas, restabelecendo o fornecimento de água tratada para os moradores da cidade. De acordo com o decreto publicado, a estiagem é um desastre natural e está causando danos materiais, prejuízos econômicos e sociais tanto na zona rural como urbana da cidade. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o leito do rio Palmeiras completamente seco e uma paisagem desconhecida para os moradores, com bancos de areia e no que antes era água, agora é possível andar a pé.
Seca do rio Palmeiras, em Espigão d'Oeste, RO — Foto: Reproduç˜åo
Ao g1, a prefeitura do município esclareceu que embora não haja nenhuma comunidade isolada, "a cidade encontra-se sem nenhum tipo de transporte fluvial".
Nas redes sociais, o Diretor Técnico Operacional da Caerd, Lauro Fernandes, revelou que os equipamentos para a captação de água tiveram que ser desligados. Isso porque o rio perdeu praticamente a capacidade de vazão.
Neste momento, o abastecimento de água do município está sendo feito por meio de caminhões pipas. Além disso, uma força tarefa foi iniciada para garantir a distribuição nos pontos mais altos da cidade.
De acordo com a administração municipal, a falta de água, tanto para o consumo humano quanto para o uso nas plantações e no trato de animais "se prolonga sem definição de recuperação".
Ao g1, a prefeitura do município esclareceu que embora não haja nenhuma comunidade isolada, "a cidade encontra-se sem nenhum tipo de transporte fluvial".
Nas redes sociais, o Diretor Técnico Operacional da Caerd, Lauro Fernandes, revelou que os equipamentos para a captação de água tiveram que ser desligados. Isso porque o rio perdeu praticamente a capacidade de vazão.
Neste momento, o abastecimento de água do município está sendo feito por meio de caminhões pipas. Além disso, uma força tarefa foi iniciada para garantir a distribuição nos pontos mais altos da cidade.
De acordo com a administração municipal, a falta de água, tanto para o consumo humano quanto para o uso nas plantações e no trato de animais "se prolonga sem definição de recuperação".
Peixe morto devido a seca extrema do rio Palmeira em Espigão D´Oeste (RO) — Foto: Reprodução
Além disso, o desabastecimento está comprometendo as atividades de empresas que precisam do recursos para realizar as atividades operacionais. A escassez também deve reduzir a produção de leite, bovinos de corte e produção de alimentos.
No início da manhã desta terça, uma empresa de abate de aves suspendeu as atividades por falta de água.
Por G1
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