Data de Publicação: 19 de janeiro de 2024 11:20:00 Às vésperas da eleição 2022, governo Bolsonaro isentou pastores e líderes de pagarem impostos sobre seus rendimentos. Regra foi suspensa pela Receita nesta semana. Foto reprodução
Integrantes da bancada evangélica da Câmara dos Deputados se reúnem na manhã desta sexta-feira (19) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro acontece depois de a Receita Federal anular a isenção tributária a líderes religiosos. A decisão foi publicada na quarta-feira (17) pelo secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e segue recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). Com a mudança, as verbas recebidas pelos pastores e líderes religiosos pelo tempo dedicado às igrejas passam a ser consideradas como remuneração e, portanto, tributadas. Já a norma suspensa havia sido assinada às vésperas da eleição de 2022, pelo então secretário da Receita no governo de Jair Bolsonaro (PL), Júlio César Vieira Gomes.
Gomes é investigado por tentar liberar as joias recebidas pelo ex-presidente e que ele tentou incorporar ao seu patrimônio. Segundo o colunista do g1 Octávio Guedes, a isenção a pastores e líderes religiosos soma impacto de quase R$ 300 milhões aos cofres públicos, uma vez que o dinheiro deixou de ser arrecadado. Um relatório do TCU mostra que há 26 processos administrativos e um judicial questionando a tributação, o que deixa as cobranças suspensas durante a tramitação.
Por G1
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