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Análise: Sem condenar Irã taxativamente, governo Lula vê campo minado no Oriente Médio

Data de Publicação: 14 de abril de 2024 17:05:00

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A preocupação do Brasil com uma possível escalada da violência pelo Oriente Médio se agravou neste sábado (13), com o ataque do Irã a Israel.

Desde outubro, quando o Hamas invadiu Israel, o sentimento do governo brasileiro era de que as coisas poderiam piorar muito se outros países ou grupos militares entrassem também em conflito na região.

E foi o que aconteceu.

Seis meses separam o ataque do Hamas do ataque do Irã, ambos contra um mesmo alvo: Israel.Os ataques, deste sábado (13), com drones e mísseis, são uma resposta do regime iraniano ao bombardeio israelense à embaixada do Irã na Síria, no dia 1º de abril deste ano.

Três comandantes da Guarda Revolucionária iraniana acabaram em morte. Desde então, era esperada uma resposta do Irã contra Israel.

Autoridades do alto escalão da diplomacia brasileira afirmaram à CNN que veem o Oriente Médio como um campo minado, cheio de sensibilidades, capazes de acionar conflitos simultâneos e com efeitos devastadores.

Por essa visão, o comunicado oficial do governo brasileiro, divulgado na noite desse sábado, fala em “máxima contenção” de todos envolvidos, mas não condena o Irã taxativamente.

Para o governo brasileiro, seguindo a mesma lógica do conflito Hamas-Israel, tanto iranianos quanto israelenses precisam parar com o conflito.

Até os primeiros minutos já deste domingo (14), o único ministro de Lula a se manifestar publicamente foi o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

“Condenamos o ataque do Irã sobre Israel. Queremos paz no Oriente Médio. Exigimos o fim dos ataques à Gaza por parte de Israel”, disse.

“Evidentemente, ao condenar o ataque do Irã a Israel, condenamos igualmente o ataque de Israel à embaixada iraniana na Síria. O mundo precisa ajudar a evitar a presente escalada bélica no Oriente Médio”, pontuou em suas redes sociais.

FONTE E FOTO CNN

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