Data de Publicação: 10 de setembro de 2024 11:00:00 De acordo com a denúncia, documentos contábeis com informações inverídicas foram incluídos no processo de prestação de contas
Na manhã de segunda-feira (09), a Polícia Civil do Estado de Rondônia, através da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR), deu início à fase ostensiva da “Operação Lambuja”. A ação visa apurar irregularidades envolvendo uma Organização Não Governamental (ONG) de amparo a animais errantes, localizada em Porto Velho.
As equipes da DECOR, com o suporte de outras unidades da Polícia Judiciária, cumpriram oito mandados de busca e apreensão em residências de investigados e nas instalações da ONG em questão. A investigação teve origem em um inquérito policial instaurado na DECOR, motivado por uma requisição ministerial da 7ª Promotoria de Justiça de Porto Velho.
Conforme informações divulgadas, a ONG teria recebido uma emenda parlamentar no valor de R$ 300 mil, repassada ao orçamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho a pedido de uma vereadora local. O montante deveria ser utilizado para a aquisição de um veículo e outros suprimentos destinados ao abrigo de animais. No entanto, a investigação aponta para possíveis fraudes na prestação de contas e mau uso dos recursos públicos.
De acordo com a denúncia, documentos contábeis com informações inverídicas foram incluídos no processo de prestação de contas. Além disso, foi constatado que o abrigo dos animais apresenta péssimas condições, apesar da verba significativa recebida. Também há suspeitas de que os valores destinados à alimentação dos animais não foram aplicados conforme o estipulado e que o veículo adquirido pela ONG estaria sendo utilizado para fins pessoais e políticos da vereadora envolvida.
As diligências realizadas nesta manhã têm o objetivo de fortalecer o conjunto de provas do inquérito policial, visando à responsabilização dos envolvidos e ao ressarcimento dos valores ao erário público.
O nome “Operação Lambuja” faz referência ao termo que significa uma vantagem em um negócio ou uma recompensa extra além do esperado, aludindo ao suposto ganho ilícito obtido pelos investigados.
As investigações continuam, e a Polícia Civil espera que as novas provas colhidas possam contribuir para o desfecho do caso, garantindo justiça e transparência no uso dos recursos públicos.
Fonte PC
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