Data de Publicação: 14 de setembro de 2024 16:38:00 Segundo a Polícia Civil, além de Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto, outras duas pessoas foram sequestradas e ficaram feridas. As irmãs eram proprietárias de um circo.
Duas irmãs foram mortas a facadas e outras duas pessoas ficaram feridas após terem sido sequestrados e torturados por um grupo de nove pessoas, enquanto saiam de um festival de pesca, em Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, neste sábado (14). De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram identificadas como Rayane Alves Porto, de 28 anos, e Rithiele Alves Porto, de 25 anos.
As irmãs eram proprietárias de um circo e Rayane era candidata a vereadora no município. Em nota, o candidato à Prefeitura de Porto Esperidião, Herculis Albertini (PSD), lamentou a morte das irmãs.
“É com imensa tristeza e profundo pesar que comunicamos o falecimento de nossa querida amiga e candidata a vereadora Rayane, e sua irmã Ritiely. Essa perda trágica deixa uma dor incalculável em todos nós”, diz trecho da nota.
Conforme o boletim de ocorrência, um dos sobreviventes conseguiu fugir e foi até a polícia pedir socorro. Aos policiais, ele contou que foi sequestrado com outras três pessoas e arrastado até na Rua Marechal Cândido, na região Centro, onde foi mantido em cativeiro com as demais vítimas.
No local, a polícia encontrou um jovem gravemente ferido, com um dos dedos e a orelha cortados. Ele também apresentava ferimentos de facada na região da nuca.
Em outros cômodos da casa, foram encontrados dedos e cabelos de uma das irmãs. Já no último quarto à direita, estavam os corpos de Rayane e Rithiele, que apresentavam sinais de tortura por arma branca e tiveram os cabelos cortados, segundo a Polícia Militar.
Durante o depoimento na delegacia, a vítima relatou que só conseguiu fugir do cativeiro após pular o muro. Ele contou que sofreu uma sessão de torturas, tanto psicológicas quanto físicas, pelos agressores, que se identificaram como membros de uma facção criminosa.
A motivação do crime, segundo a testemunha, foi porque as vítimas teriam tirado uma foto no Rio Jauru, simbolizando um número associado a uma facção rival. Durante as agressões, os suspeitos exigiram dinheiro das vítimas para não matá-los.
Até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil investiga o caso para localizar os suspeitos envolvidos no crime, que devem responder por homicídio doloso, tortura mediante sequestro e lesão corporal.
Fonte G1
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