Biden se torna o primeiro presidente dos EUA a visitar a floresta amazônica

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata) desembarcou neste domingo (17.nov.2024), por volta das 13h40, em Manaus (AM) para fazer sua 1ª visita à Amazônia. Segundo a Casa Branca, ao longo de sua estadia na capital amazonense, Biden deve se reunir com lideranças locais que trabalham com a preservação da floresta. Tanto o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), quanto o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), estavam no aeroporto Eduardo Gomes aguardando a chegada da comitiva.

Mais cedo, o presidente norte-americano anunciou a destinação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, que destina recursos à preservação ambiental. O compromisso financeiro faz parte de uma promessa maior, que visa a alocar o total de US$ 500 milhões para a preservação da Floresta Amazônica ao longo de 5 anos. O montante anunciado por Biden agora se soma a outros U$ 50 milhões que já haviam sido oferecidos para o Fundo durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos EUA, em 2023. Biden veio ao Brasil para a participar da Cúpula do G20, que será realizada em 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, e para um encontro bilateral com o presidente Lula. Ele parte para a capital fluminense no final deste domingo (17.nov).

Segundo o governo dos Estados Unidos, é a 1ª vez que um presidente norte-americano fará uma visita à Amazônia durante o mandato. Em setembro, na 79ª Assembleia Geral da ONU, Lula convidou o democrata para visitar a Amazônia. A Casa Branca descreveu a viagem como “histórica”. “O presidente viajará para o Brasil e começará [a viagem] com uma ida histórica à Amazônia, para ressaltar seu comprometimento pessoal e o dos EUA, em todos os níveis de governo e em todo o nosso setor privado e da sociedade civil, para combater as mudanças climáticas”, disse a jornalistas o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan. “Essa será a 1ª visita de um presidente em exercício dos EUA à Amazônia.”, afirmou.

Fonte: Reuters