Data de Publicação: 31 de março de 2025 09:56:00
O motorista Otelino Batista Reis, de 59 anos, que morreu no tombamento de uma carreta na rodovia estadual MT 170, em Juína, cidade de Mato Grosso a 240 km de Vilhena ontem (sexta-feira, 28), era procurado pela Justiça acusado de matar a esposa Adriana Ferreira Machado Reis, com cinco facadas, na frente da filha do casal, no ano de 2006, em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Conforme informações do site Juína News, Otelino portava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa, na qual o sobrenome “Reis” foi alterado para “Ries”. O artifício dificultava saber do envolvimento dele no homicídio ocorrido há quase 20 anos na cidade mineira. O crime, que teve ampla repercussão nacional, foi retratado no programa Linha Direta, da Rede Globo.
A vítima foi morta pelo marido na frente da filha do casal, na época com 16 anos. Segundo a adolescente, o pai infernizava a vida da mãe por causa de um ciúme doentio. Otelino estava cismado que Adriana o traía com um colega de academia de ginástica. Eles separaram-se duas vezes, mas acabaram voltando por iniciativa dele.
Entretanto, como as brigas continuavam, Adriana tentou dar um basta definitivo na relação. Quinze dias antes do crime, a Justiça determinou que Otelino saísse de casa. Ele ficou furioso e jurou vingança. No dia 27 de janeiro ele foi até o local de trabalho de Adriana e a matou.
Estava foragido desde então. Ele era conhecido como “buda” ou “gordo” entre os amigos.
ACIDENTE
Otelino morreu ao tombar sua carreta na rodovia MT-170. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e confirmou a morte do carreteiro. O veículo estava carregado de madeira, que ficou espalhada sobre a vegetação, às margens da pista.
Antes da chegada dos Bombeiros, motoristas que passavam pelo trecho pararam para tentar ajudar Otelino. Um vídeo gravado no local mostra o desespero para tentar salvar o motorista. No entanto, ele não resistiu e teve a morte confirmada ainda no local do capotamento. A Polícia Civil apura o acidente.
Fonte: Juína News via Folha do Sul
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