Data de Publicação: 9 de maio de 2025 09:17:00
Um crime brutal chocou a cidade de Santos (SP) na tarde da última quarta-feira (7/5). O sargento da Polícia Militar Samir Carvalho, lotado na 4ª Companhia do 6º Batalhão, invadiu uma clínica de dermatologia na Avenida Pinheiro Machado, no bairro Vila Belmiro, e assassinou a esposa, Amanda Fernandes Carvalho, de 42 anos, na frente da filha do casal, de apenas 10 anos, que também foi baleada durante o ataque.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o sargento foi preso em flagrante no local e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. O caso foi registrado como feminicídio, tentativa de homicídio e violência doméstica na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
Pedido de socorro ignorado
Antes do crime, Amanda tentou pedir ajuda de forma discreta. Ao chegar na clínica com a filha e após um breve contato com o marido na recepção, ela alertou uma funcionária dizendo estar sendo ameaçada. As duas se esconderam na sala de um médico, proprietário da clínica, que trancou a porta e tentou acionar a polícia, relatando comportamento ameaçador por parte do sargento.
Demora na resposta da PM
Testemunhas afirmam que o chamado à Polícia Militar foi feito por volta das 14h, mas as viaturas só chegaram ao local às 15h20, cerca de 1h20 depois. Quando os agentes entraram no consultório, Samir abriu fogo contra a esposa e a filha, matando Amanda na hora.
Ataque cruel à própria filha
A menina foi atingida por dois disparos — um no ombro esquerdo e outro que atravessou a perna direita e se alojou na esquerda. Apesar da gravidade, ela foi socorrida com vida para a Santa Casa de Santos e não corre risco de morte.
O corpo de Amanda apresentava ainda ferimentos de faca, além dos tiros. O Samu confirmou o óbito no local.
Investigação e repercussão
A Polícia Civil apura as circunstâncias do crime e a conduta do agressor. A Polícia Militar também abriu um inquérito policial militar para investigar a resposta dos agentes que atenderam ao chamado.
A tragédia gerou comoção e levantou questionamentos sobre falhas no atendimento de casos de violência doméstica, especialmente quando as vítimas pedem ajuda e não recebem resposta imediata.
Imagem: Planeta Folha
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