Português (Brasil)
Português (Brasil)

Siga-nos nas redes sociais

Aumenta número de golpes em que criminosos se passam por advogados; vítima perdeu mais de R$ 38 mil

Data de Publicação: 16 de maio de 2025 08:53:00

Compartilhe este conteúdo:

Casos de golpes aplicados por estelionatários que se passam por advogados têm crescido em Jaru e região, causando prejuízos significativos às vítimas. Os criminosos usam principalmente o WhatsApp para se comunicar, fingindo ser profissionais da área jurídica e solicitando transferências bancárias sob falsas justificativas de pagamento de custas processuais ou outras despesas judiciais.

Em alguns casos, os golpistas conseguem invadir o número verdadeiro do advogado — o chamado clonagem ou hackeamento de conta. Em outros, apenas utilizam a foto do profissional em um número desconhecido, convencendo o cliente de que se trata de seu representante legal. Com uma comunicação articulada e domínio sobre termos jurídicos, os estelionatários acabam conquistando a confiança da vítima.

O prejuízo mais grave registrado recentemente foi o de uma mulher que perdeu mais de R$ 38 mil ao acreditar estar realizando pagamentos legítimos relacionados a um processo judicial. Ocorrências policiais apontam ainda diversos outros casos, com valores menores, mas que seguem o mesmo modo de atuação.

 

Advogados ouvidos pela reportagem relataram o impacto que esses golpes têm causado. “É impressionante como os criminosos conhecem detalhes de processos e conseguem se passar por nós. As vítimas realmente acreditam que estão falando com seu advogado”, disse um dos profissionais que teve seu nome usado indevidamente.

Diante da onda de golpes, autoridades reforçam o alerta: nunca realize transferências sem antes confirmar pessoalmente com seu advogado ou por meios seguros e confiáveis. Além disso, é importante desconfiar de qualquer número novo ou contato que solicite dinheiro de forma urgente.

Quem for vítima ou identificar tentativas de golpe deve registrar boletim de ocorrência imediatamente e buscar orientação junto à OAB ou à Delegacia de Polícia Civil.

Compartilhe este conteúdo:

  Seja o primeiro a comentar!

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Envie seu comentário preenchendo os campos abaixo

Nome
E-mail
Localização
Comentário
 Busque no site
 
 Siga-nos
...
...
...
...
...
...
...
...
...
 Instagram
s