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Idosa procura socorro na UPA de Ariquemes e sai com o ombro quebrado

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Em Ariquemes, RO | Por negligência dos profissionais de saúde da UPA, dona Alaíde cai e quebra o ombro. Na noite do dia 13 de dezembro (numa quarta-feira), Rosicleide Ramos, filha de dona Alaíde Maria Ramos, aciona o telefone 192 chamando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), à busca de socorro para sua mãe de 68 anos de idade. A viatura do SAMU chegou na residência, onde estava a idosa, por volta das 22:10h, sendo a mesma conduzida até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na Avenida Tancredo Neves, nº 1500, Setor Institucional, no município de Ariquemes.

Segundo relata sua filha, a idosa entrou em atendimento médico por volta das 22:40h, porém, ela não pode acompanhar sua mãe, pois, fora informada por atendentes, que aquela unidade hospitalar não permitia a entrada de acompanhantes. Assim sendo, mesmo informando que sua mãe não poderia ficar sozinha, foi orientada por um enfermeiro que aguardasse na recepção. E assim Rosicleide fez. Por sua vez, o enfermeiro pediu o seu contato telefônico para informá-la quando a mãe dela estivesse liberada.

Por volta das 2:37h da madrugada, já do dia 14 (quinta-feira), o médico que atendeu a idosa ligou para a filha de dona Alaíde, Rosecleide Ramos, que aguardava na recepção. Todavia, o médico ligou para informar que a idosa havia levado um tombo e se machucado. Quebrou o ombro. E o pior, ninguém sabia explicar ao certo para Rosicleide como sua mãe havia caído.

A idosa é relativamente incapaz:

Em julho deste ano, dona Alaíde começou a sentir tonturas e ter desmaios, e por conta disso, procurou uma unidade de saúde em Ariquemes para saber o que tinha. Depois de tantas idas e vindas em atendimentos emergenciais, e exames realizados, inclusive em Porto Velho, no dia 05 de outubro deste ano, constatou-se que a idosa, era portadora de uma doença provocada pela baixa imunidade em sua medula óssea, conforme exame apresentado por Rosicleide à essa reportagem, cuja observação ao final do exame, prescreve: “Quadro histológico associado a dados clínicos é compatível com HIPOPLASIA MEDULAR.”

Por conta de seu estado de saúde abalado, com dificuldades de andar, dores recorrentes, em suas articulações e cabeça, dona Alaíde Ramos, ficou em um estado de saúde física e emocional debilitado. E por isso, segundo sua filha, ela não podia ficar sozinha, sempre que vai a qualquer atendimento médico hospitalar, tem que ser na companhia de uma das filhas, exatamente para evitar qualquer acidente, pois a idosa, já não tem mais a resistência física pra se manter de pé sozinha por muito tempo.

Porém, como a unidade de saúde (UPA) a impediu de acompanhar sua mãe, Rosicleide, confiou na atenção dos profissionais de saúde que a atenderam sua genitora. Mas o descuido, a falta de atenção ocasionou o acidente que quebrou o ombro de minha mãe, afirma Rosicleide.

O descaso com o fato ocorrido

Ante o descaso com relação a falta de informações, sobre as circunstâncias que ocorreu o acidente com sua mãe dentro da unidade de saúde (UPA), Rosicleide já procurou as autoridades: delegacia de polícia, onde registrou ocorrência, já procurou o Ministério Público, e até o momento, nada foi resolvido. Rosicleide, disse que vai ainda à Defensoria Pública, na esperança de buscar reparos pela falta de responsabilidade das autoridades médicas e hospitalar, responsáveis pelo atendimento de sua mãe, para que esclareçam o que de fato aconteceu e quem se responsabilizará pelo ocorrido.

Por sua vez, o Ministério Público, segundo Rosicleide, disse que talvez a denúncia que ela fez junto aquele órgão, seja arquivada por falta de mais argumentos. Não sei que mais argumentos eles precisam, pois minha mãe foi vítima de negligência, cujo resultado foi uma queda onde teve o ombro quebrado, continuou Rosecleide Ramos.

A filha da vítima, reclamou também que em consequência da queda de sua mãe, a família teve que arcar com despesas como: a aquisição de uma tipoia e medicamentos para suprir as necessidades após o acidente.

Rosicleide Ramos disse ainda, que caso não consiga amparo junto à Defensoria Pública, no sentido de elucidar o caso, ou nenhuma providência seja tomada para reparar os danos causados, ela irá até a Corregedoria do Estado para responsabilizar seja quem for o responsável pela ocorrência do fato.

Por outro lado, o Centro de Internação Domiciliar (CID) de Ariquemes, ao tomar conhecimento do fato, procurou pela família, através de seus representantes para auxiliar dona Alaíde Maria Ramos, em seu tratamento, oferecendo transporte para locomoção da paciente de sua residência à unidade de saúde, atendimento médico domiciliar, bem como colocou à disposição da idosa uma cadeira para banho.

Mas um fato estranho ocorreu, no último domingo dia 17 de dezembro, a idosa, dona Alaíde retornou à UPA, foi atendida, e ao receber alta, uma das filhas de dona Alaíde, que a acompanhava, entrou em contato com o Igor, um dos responsáveis do Centro de Internação Domiciliar (CID), para que o mesmo providenciasse a ambulância para o retorno da idosa para sua residência, como estava combinado. Ao chegar com a ambulância na unidade de saúde, o motorista da ambulância aciona uma mensagem de voz (em viva voz) enviada por Igor, onde o mesmo expressa ao motorista: “sai daí, que isso é uma bucha”. Ao entendimento da filha da idosa, ele (o senhor Igor), em sua mensagem de voz (viva voz), referia-se à sua mãe, como sendo a “bucha”. O que a deixou muito intrigada com o que ouvira.

Isso, a deixou a filha da idosa muito indignada, que imediatamente ligou para sua outra irmã, Rosicleide, relatando o ocorrido, e dizendo, eles estão dando uma de bonzinhos, mas por trás, referem-se à nossa mãe como sendo uma “bucha”. Não demorou e Igor enviou uma mensagem à pedindo desculpas e perdão, mas que ocorrera um mal entendido. E que quando ele mandara a mensagem falando de “bucha”, ele se referia às buchas (peças) da ambulância. No entanto, segundo a filha de dona Alaíde, que acompanhou a viatura até a residência onde sua mãe se encontrava, a ambulância estava em perfeito estado e em condições normais de funcionamento. Como se não bastasse o que ocorreu com minha mãe, agora ela vira bucha pra eles, finalizou a filha de dona Alaíde.

Veja também esse relatório médico sobre o estado de saúde da idosa:

fonte:Canal R1

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