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Oito em cada 100 casas estão com focos de mosquito da dengue em Ariquemes

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Em Ariquemes, RO | A Vigilância de Saúde de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, divulgou nesta semana os dados do último Levantamento Rápido de Índices de infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Na amostragem, a presença de focos do mosquito Aedes aegypti na cidade foi de 8,3% de infestação, o que significa que a cada 100 casas, oito têm focos do mosquito que transmite o vírus da Zica, dengue e Chikungunya.

A partir desse resultado, servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estão percorrendo os setores da cidade com os maiores índices para conscientizar e notificar donos de quintais com pontos de reprodução do mosquito transmissor.

Em Ariquemes foram notificados três casos suspeitos de dengue no primeiro mês do ano. Chikungunya e Zica não tiveram casos registrados em janeiro.

Em 2017 foram 331 notificações de dengue e nenhuma confirmação. Ao todo, 104 notificações de Chikungunya, sendo quatro casos confirmados. Foram 40 notificações de vírus da Zika e dois casos confirmados.

Conforme o coordenador da vigilância em saúde da prefeitura, Fábio Gonçalves, o número alto revelado pelo levantamento deve servir de alerta para os moradores que não cuidam dos quintais.

"O LIRAa nos possibilita saber a presença do mosquito em uma localidade. Nós realizamos na última semana e nos deparamos com o LIRAa de 8,3%. Pra que a população não tenha risco de uma epidemia, ele deveria ser igual ou inferior a 1%. A partir disso aí nós estamos desenvolvendo ações de arrastões em 100% dos imóveis, começando pelo Setor 9, que tem maior infestação", explicou.

Ele também conta que a maior parte dos focos encontrados está no lixo doméstico, que são tampas de garrafa, latas de alumínio, baldes e vasos de plantas quebrados que os moradores deixam no quintal. Ele diz que isso pode ser evitado já que a cidade tem coleta de lixo regularmente.

"Aproximadamente 70% dos focos encontrados no lixo doméstico produzido pelo morador e descartado no quintal de forma desordenada", afirma.

Gonçalves alerta que, após a notificação, se o morador não providenciar a extinção dos locais de reprodução do mosquito, ele pode ser multado em até R$ 3 mil.

A aposentada Elza Felber, moradora do Setor 9, garante que cuida bem do quintal e dá exemplo aos vizinhos. "É um prazer na vida da gente ver tudo arrumadinho sem a gente se sentir culpada por um criadouro de mosquito. Não deixo eles criarem aqui", diz.

Andria Fernanda, diretora da vigilância em saúde lembra que o índice se refere aos criadouros dos mosquitos, que não necessariamente estão doentes, mas caso eles venham a ser contaminados, com uma alta população de mosquitos, aumenta o risco de epidemia.

A diretora explica que é necessário que a pessoa com sintomas de dengue procure uma unidade básica de saúde para que o caso seja notificado e uma maior atenção seja dada a área onde a pessoa mora.

 

 

 

fonte;G1

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