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Por suspeita de febre amarela, Agevisa e Lacen vão investigar mortes de macacos na Reserva do Lago do Cuniã

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A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), junto com o Laboratório Central (Lacen), está preparando uma visita à Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, no Baixo Madeira, para coletar vetores do mosquito transmissor da febre amarela. O motivo seria porque moradores da localidade que encontram, em dezembro de 2017, três macacos mortos supostamente contaminados pela doença. 
De acordo com Camila Azzi, bióloga Lacen, diz que não foi possível confirmar se os animais morreram em virtude da doença, uma vez que não foi possível coletar material para análise. “O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acionou Estado e Município informando que moradores estavam denunciando que macacos estavam morrendo infectados por febre amarela. E ainda em dezembro, o Município imunizou todas as pessoas que não haviam se vacinado”, afirma Camila. 

Ainda segundo a bióloga, foram três animais encontrados, mas não foi possível coletar o material para análise porque eles estavam em decomposição muito avançada. “Há mais de 10 anos que não há registros de febre amarela humana em Rondônia. E aqui, o índice de imunização é bem elevado. Mesmo assim, a gente recomenda que qualquer pessoa que viva em região de mata, onde é o habitat do mosquito, que use repelentes, camisa de manga longa, calça comprida e se vacine. Nós só saberemos se tem mosquito infectado com a febre amarela silvestre depois que coletarmos o vetor”, orienta.

A vacina contra febre amarela está disponível em postos de saúde de Porto Velho, gratuitamente. É necessário apenas uma dose para ficar imunizado.

 

fonte:Rondoniaagora

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