A preparação para o retorno das aulas inicia ainda em dezembro com a pesquisa dos preços dos materiais escolares, mas as papelarias ficam lotadas de fato é a partir de janeiro. De acordo com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon- Porto Velho) essa pesquisa é realmente relevante, pois em 2018 os produtos devem ficar mais caros em comparação a 2017 e o consumidor deve ficar atento para não cometer um mau negócio.
Rui Costa, coordenador do Procon/Porto Velho destaca que o motivo dessa variação de preço está relacionada a incerteza financeira provocada pela crise que o Brasil tenta se recuperar.
A principal dica para economizar durante as compras é destinar tempo pesquisando. “Os pais ou responsáveis devem fazer pesquisa e procurar o melhor preço, se forem com pressa e correria as chances de poupar são menores. É importante também saber diferenciar que a hora das compras não é um momento de lazer com a família, se quiserem economizar o ideal é não levar as crianças para que elas não exijam algo que está fora do orçamento. Caso o pai leve a criança é importante que tenham um diálogo saudável para que não prejudique as finanças”, explicou Rui.
Na hora das compras também é importante prestar atenção aos itens cobrados na lista que a escola fornece, segundo a lei 12.886/2013 é proibido que as instituições de ensino cobrem materiais de uso coletivo. “O sistema de direito do consumidor entende que a escola deve oferecer professores capacitados, higiene, água potável, e assim por diante. Então a gente entende que a escola não pode pedir copo descartável, materiais de escritório, administrativo, informática e material de limpeza. O que pode constar na lista de material escolar é o que o aluno vai usar individualmente, quando são itens de uso coletivo não podem ser solicitados”, explica o coordenador do Procon.
Comércio pela internet
Com a popularização do e-commerce (comércio eletrônico) vários sites e aplicativos estão disponíveis para auxiliar na pesquisa e compra dos materiais escolares. Em épocas de aceleração social os empresários usam a internet como estratégia para atrair clientes.
Lista de material
A equipe de jornalismo do Diário da Amazônia visitou algumas papelarias de Porto Velho e observou que o procedimento mais comum é o envio da lista de materiais escolares via whatsapp, com isso as vendedoras separam os produtos e ainda é disponibilizado o serviço de entrega em casa.
Durante a realização da pesquisa, a equipe do jornal, analisou alguns itens que compõem as listas de materiais escolares, os preços das mochilas vão geralmente de R$ 40 até R$ 300, já estojos são encontrados por R$ 5 até R$ 70 e os cadernos de 10 matérias variam entre R$ 15 e R$ 45.
Fonte:Diário da Amazônia