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YouTube bloqueia canal do parlamento russo e causa ira de autoridades

Data de Publicação: 9 de abril de 2022 09:56:00 Neste sábado (9), uma mensagem apareceu informando que o canal "Duma TV" havia sido encerrado por violação dos Termos de Serviço do YouTube. Autoridades da Rússia disseram que o serviço de streaming pode enfrentar restrições.

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O YouTube, de propriedade da Alphabet, bloqueou o canal russo "Duma TV", que costuma fazer transmissão da Câmara Baixa do Parlamento da Rússia.

Neste sábado (9), uma mensagem da plataforma apareceu informando que o Duma havia sido encerrado "por violação dos Termos de Serviço do YouTube".

O bloqueio provocou resposta irada de autoridades russas, que disseram que o serviço de streaming pode enfrentar restrições.

"Pelo que parece, o YouTube assinou seu próprio mandado. Salve o conteúdo, transfira-o para plataformas russas. E apresse-se", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, no serviço de mensagens Telegram.

O órgão de vigilância das comunicações disse que solicitou que o Google restabelecesse o acesso ao canal da Duma imediatamente.

"A empresa americana de TI adere a uma posição anti-russa pronunciada na guerra de informação desencadeada pelo Ocidente contra nosso país", disse o regulador russo de comunicações Roskomnadzor.

O Google disse à Reuters, em um comentário por e-mail, que está comprometido com o cumprimento de todas as sanções aplicáveis ??e leis de conformidade comercial.

"Se descobrirmos que uma conta viola nossos Termos de Serviço, tomamos as medidas apropriadas. Nossas equipes estão monitorando de perto a situação em busca de atualizações e alterações."

Vyacheslav Volodin, porta-voz da Duma, disse que a ação do YouTube é mais uma prova de violações de direitos e liberdade por parte de Washington.

"Os EUA querem obter o monopólio da promoção da informação. Não podemos deixar isso acontecer", disse Volodin, no Telegram.

A Rússia já restringiu o acesso do Twitter e Meta Platforms ( Facebook e Instagram) desde o envio de tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro.

O país também já havia tentado banir o aplicativo de mensagens Telegram, agora amplamente usado por autoridades. Contudo, suspendeu sua proibição no fim de 2020.

fonte: G1

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