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Incêndio atinge ilha na fronteira entre Brasil e Bolívia

Data de Publicação: 27 de agosto de 2024 19:44:00 Segundo o Corpo de Bombeiros, o local não tem nacionalidade geográfica definida, o que impede o envio de equipes para combater as chamas.

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Um incêndio foi registrado nesta terça-feira (27) na fronteira de Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín na Bolívia. O fogo atingiu uma ilha na divisa entre as duas cidades. Segundo o Corpo de Bombeiros, o local não tem nacionalidade geográfica definida, o que impede o envio de equipes para combater as chamas.

Os bombeiros informam que do lado brasileiro não há mais focos de incêndio visíveis. No entanto, ainda não há informações sobre a situação do lado boliviano, o que gera preocupação entre as autoridades e moradores da região.

Incêndio em Guajará-Mirim — Foto: Leonardo Mendes

Incêndio em Guajará-Mirim — Foto: Leonardo Mendes

Na manhã desta terça-feira (27), Guajará-Mirim amanheceu coberta por uma densa camada de fumaça, resultado do incêndio. Imagens cedidas por moradores mostram a cidade tomada por uma fumaça espessa, que dificultou a visibilidade e comprometeu a qualidade do ar.

As autoridades locais estão em alerta, monitorando a situação e orientam a população a tomar precauções, especialmente aqueles com problemas respiratórios, para evitar complicações causadas pela inalação da fumaça.

O Corpo de Bombeiros continua acompanhando o caso, enquanto se aguarda mais informações sobre o controle das chamas na região e a possível evolução da situação do lado boliviano.

Fumaça encobre Guajará-Mirim — Foto: Cleison Sales

Fumaça encobre Guajará-Mirim — Foto: Cleison Sales

Há quase 50 dias, o Parque Guajará está em chamas. Mais de 55 mil campos de futebol foram consumidos pelas chamas. Atualmente, 83 homens estão atuando no combate aos incêndios no parque. Este é o maior incêndio registrado em Rondônia.

A equipe de combate é composta por:

 

  • IBAMA: 38 homens
  • SEDAM: 6 homens
  • PM: 8 homens
  • BM: 31 homens

 

As nuvens de fumaça que encobre cidades de Rondônia indicam: o estado segue batendo recordes de queimadas. O número de focos registrados entre janeiro e agosto (até dia 26) é o maior em seis anos, além de representar um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023.

Fonte G1

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