Data de Publicação: 29 de agosto de 2024 09:25:00 O fogo de grande proporção começou no dia 18 de agosto na região da Linha 15 e se espalhou até o travessão da 52
Cerca de 5 mil hectares de pastagens e mata nativa foram destruídos pelos incêndios que atingem a zona rural do município de Alvorada D’Oeste, interior de Rondônia, a 427 km de Porto Velho, a capital do estado. O fogo de grandes proporções começou no dia 18 de agosto na região da Linha 15 e se espalhou até o travessão da 52, na Linha 64, a 40 km da área urbana.
As causas do incêndio ainda são desconhecidas. A área queimada equivale a aproximadamente 5 mil campos de futebol, resultando em prejuízos incalculáveis. Além da destruição das pastagens, o fogo consumiu cercas, cocheiras e currais, atingindo diversas propriedades. O pecuarista Adão Pereira estima um prejuízo de cerca de R$ 400 mil em sua propriedade.
Cerca de 50 pessoas estão empenhadas no combate às chamas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de São Miguel do Guaporé chegou para apoiar com técnicas de combate a incêndios florestais. Os produtores, por sua vez, estão abrindo aceiros com pá-carregadeiras, tratores e grades, utilizando bombas costais e motorizadas para aplicar água e adotando a estratégia de fogo contra fogo para proteger mais propriedades. Durante as operações, vários animais estão sendo resgatados, com os bezerros recém-nascidos sendo os mais vulneráveis. Os fortes ventos têm dificultado o controle do fogo, e voluntários estão se unindo ao esforço de combate.
A situação em Rondônia é crítica. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) reportou mais de 3,8 mil queimadas no estado desde janeiro, com quase 2 mil registros apenas em agosto. No mesmo período do ano passado, foram registrados 1.715 focos de incêndio. Os incêndios em Alvorada D’Oeste podem aumentar significativamente o número de hectares destruídos.
Enquanto enfrentam esses desafios, os produtores da região estão buscando alternativas para cuidar dos animais, especialmente o gado, que é crucial para a pecuária local. O uso de ração e silagem é uma das soluções consideradas, além da busca por pastos para alugar. Apesar das dificuldades, os produtores mantêm o foco na reconstrução e recuperação.
Fonte SGC
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