Morte trágica de homem em cidade de Rondônia pode estar ligada ao “Jogo do Tigrinho”

O Site acaba de ter acesso ao Boletim de Ocorrência traz detalhes sobre a morte de um homem de 34 anos, registrada na madrugada deste domingo, 27, na cidade de Espigão do Oeste. O corpo dele foi encontrado dentro da casa em que morava, no bairro Cidade Alta. A esposa da vítima contou que os dois tiveram uma briga e ela foi para o quarto, junto com os dois filhos do casal. Irritado, o homem teria dito que iria se enforcar, mas a mulher admitiu aos policiais não acreditar que ele faria aquilo. Meia hora depois, a esposa se levantou, saiu do quarto e encontrou o companheiro já sem vida, dentro da residência. Ela própria desamarrou a corda e ele caiu no chão, batendo a cabeça. Depois disso, a cônjuge e testemunha da tragédia acionou o Corpo de Bombeiros, que foi ao local e constatou o óbito.

Após o falecimento, começaram a surgir especulações sobre os motivos que levaram o homem ao gesto extremo contra si mesmo. Em um grupo no WhatsApp, alguém escreveu: “Tem uns 60 dias ele foi no mato buscar madeira. E, vindo embora tombou o caminhão, e estragou a cabine. Daí ele veio até embora com gente, mas ficou bem chateado com a situação. Reclamou com nós que tava difícil, agora ele teria que ficar sem trabalhar por uns dias, falou que tinha filhos e esposa que dependia dele. Nós falamos pra ele que era só um momento ruim. Mas tudo logo se arranjava, que teria logo outro emprego”.

Também houve amigos e conhecidos que associaram o ato de desespero ao envolvimento do motorista com o “Jogo do Tigrinho”, ferramenta de apostas virtuais que estaria por três de outras tragédias em Rondônia. Recentemente, o FOLHA DO SUL ON LINE narrou uma dupla tentativa de homicídio em Ouro Preto do Oeste, na região central do Estado, onde uma mulher endividada através do jogo seria a mandante do crime. Este site também noticiou o caso de um empresário vilhenense que, após perder dinheiro no “Tigrinho”, teve que fechar sua garagem de carros e agora enfrenta ações na justiça, movidas por clientes que se dizem lesados.

Fonte: Folha do Sul Online